domingo, 10 de junho de 2012


Coagulação Sanguínea



coagulação sanguínea, em condições normais, acontece sempre que um vaso se rompe e ocorre o sangramento, formando-se assim um coágulo dentro de poucos minutos  no local da ruptura, fazendo-se cessar esse sangramento.
Essa coagulação é responsável por diversas reações químicas, envolvendo principalmente um grupo específico de proteínas plasmáticas, chamadas defatores de coagulação.
Hemostasia: é uma expressão que significa prevenção da perda de sangue. Sempre que ocorre o rompimento de um vaso, ocorre hemostasia pela atuação de várias sequências que irão conter esse sangramento.. que são eles:espasmo vascular, tampão plaquetário, coagulação do sangue e crescimento de tecido fibroso na região do coágulo com o intuito de fechar o vaso de modo permanente.
  • Espasmo Vascular: Após um vaso ser rompido, ocorre uma vasoconstrição no vaso roto que vai resultar na diminuiçao do fluxo sanguíneo desse vaso. Então quanto maior é o traumatismo de um vaso, maior será o espasmo. Ou seja, se um vaso for cortado com alguminstrumento afiado, maior será o sangramento. Esse espasmo pode perdurar de 20 min há 1 hs, até que seja formado tampão plaquetário.
  • Tampão Plaquetário: É a tentativa das plaquetas em tampar o buracodo vaso. As plaquetas são fragmentos dos megacariócitos tendo uma concentração circulante no sangue de  200.00 a 400.00/mm³.
mecanismo do tampão plaquetário : quando as plaquetas entram em contato com o colágeno da parede vascular, imediatamente começam a inchar e a ficar gosmentas, de modo que ficam coladas às fibras de colágenos e às outras plaquetas. Também liberam grandes quantidades de ADP, este por sua vez atua nas plaquetas vizinhas, fazendo com que elas se fixem as plaquetas que foram ativadas inicialmente. Por esse motivo, a quantidade fica aumentada, formando assim o tampão de plaquetas.
Se as rupturas forem diminutas, o tampão de plaquetas será o suficiente para estancar o sangramento, caso contrário teria que haver a formação de um coágulo.
  • Coágulo: O coágulo
  • começa a se formar de 20 a 30 segundos caso o trauma tenha sido muito grande, e de 1 a  2  minutos caso quando tiver sido coisa mínima.
Mecanismo de coagulação:
Fatores de coagulação: São conhecidos somente 13.
Sistema Fibrinolítico: heparina, plasmina, antitrombinaIII, PC e PS.
O sistema de coagulação acontecerá por duas vias, via intrinseca(no plasma), e extrinseca (parede do vaso).
Papéis do íon de cálcio é promover a reação dos dois mecanismos de coagulação, ou seja, se nao tiver a presença do calcio, nao haverá coagulação.
Esse sistema fibrinolítico é importante para que o sangue nao coagule em condições normais. Esses anticoagulantes atuam na destruição do trombo.
CONDIÇÕES QUE PROVOCAM O SANGRAMENTO EXCESSIVO NOS SERES HUMANOS:
- Hemofilia: é a falta genética dos fatores VIII, IX e X no sangue, muitas das pessoas hemofílicas morrem na primeira infância devido o sangramento que não cessa. Porém muitos dos hemofílicos fazem transplantes de plasma e recebem esses fatores,  no que irá resultar na coagulação por alguns dias.
-Trombocitopenia: significa falta de uma quantidade de plaquetas no sangue circulante, podendo ser. Essa doença é causada por anticorpos que atacam as próprias plaquetas, sendo assim chamado de “doença auto-imune”. Pacientes assim apresentam hemorragias diminutas, tanto na pele quanto em tecidos profundos. Essa tendencia do sangramento pode ser interrompida com a transfusão de sangue fresco ou de plaquetas isoladas.
- Sangramento em pessoas com doenças hepáticas ou com falta de vitamina K:na doença hepática ou quando a vitamina k nao está disponível para o fígado, vários fatores de coagulação deixam de ser sintetizados, em essencial a protrombina e os fatores de coagulação VII, IX e X. Sendo que qualquer doença hepática tem tendência a causar problemas graves de sangramento.
GRUPOS SANGUÍNEOS O-A-B.
Antígenos A e B (aglutinógenos) ocorrem na membrana dos glóbulos vermelhos das pessoas.   Esses antígenos são também chamados aglutinógenos, por causarem com frequencia, a aglutinação das células sanguíneas. Devido a herança dos aglutinógenos, as pessoas podem apresentar  em suas células qualquer um desses antígenos ou os dois.
Os tipos sanguíneos podem ser:
O, A, AB e B, dependendo da ausência ou da presença dos aglutinógenos, sendo que na ausência dos aglutinógenos A e B, o sangue será do tipo O.
Se somente o A está presente, o sangue será tipo A. Se, somente o B, o sangue será tipo B, e se houver os dois, o sangue será tipo AB.
Quando o aglutinogênio do tipo A NÃO está presente, apresentará anticorpos designado aglutininas anti-A. Do mesmo jeito acontece quando não há a presença do aglutinógeno tipo B, terá a aglutinina anti-B. Essas aglutininas de desenvolvem no plasma. O sangue do tipo O não contém nenhum tipo de aglutinógeno, porém apresentará os dois tipos de aglutinina, anti-A e anti-B. E por fim, o sangue do tipo AB apresentará os dois tipo de aglutinógenos porém nenhuma aglutinina.
Em relação ao sistema Rh. Exitem 6 tipo de Rh, que são designados  C,c,D,d,E,e. O que prevalece na população é o antígeno(proteína) D. Qualquer pessoa que apresente essa proteína será Rh-positiva, ou caso não apresente, será Rh-negativa.
O sangue do tipo O será doador universal, ou seja, poderá ser doado para A, B, AB e inclusive ele mesmo.
Já o sangue do tipo A, poderá doar para ele mesmo e para o AB. O tipo B, também poderá doar  para ele mesmo e para AB.
Por fim, o sangue do tipo AB será um receptor universal, podendo receber qualquer tipo de sangue porém só poderá doar para ele mesmo

Distúrbio da Circulação

A circulação do sangue e distribuição de líquidos se dá pela ação bombeadora do coração, sendo que as artérias conduzem o sangue aos tecidos; na microcirculação ocorrem as trocas metabólicas; as veias retornam o sangue ao coração, cabendo aos vasos linfáticos o papel de reabsorver o excesso de líquido filtrado na microcirculação.
Nas artérias os leucócitos e as hemácias caminham no centro do vaso, e o plasma flui próximo às paredes.
A microcirculação é responsável pela oxigenção, nutrição e remoção dos produtos finais do catabolismo celular.
  1. HIPEREMIA: ↑ da quantidade de sangue no interior dos vasos.
  2. HEMOSTASIA: processo fisiológico envolvido com a fluidez do sangue e com o controle do sangramento quando ocorre uma lesão vascular (equilíbrio entre os efeitos pró-coagulantes e anti-coagulantes).
  3. TROMBOSE: É um processo patológico caracterizado pela solidificação do sangue dentro dos vasos ou coração.
- Trombo: é uma massa sólida formada pela coagulação do sangue.
- Coágulo: é uma massa não estruturada do sangue fora dos vasos (ex: cavidade peritonial).
-> Trombose resulta de uma alteração patogênica no processo normal da coagulação sanguínea.
-> Pode ser causada por uma lesão endotelial, por uma alteração no fluxo sanguíneo e também por uma hipercoabilidade.
-> A hipercoabilidade: ↑ da coagulação, causado principalmente pelo ↑ do nº de trombócitos (plaquetas).
->a trombose pode ser ocasionada por alterações congênitas e adquiridas.
Na alteração patogênica é  onde ocorrerá uma mutação pontual no gente que contém a molécula de fator V (como visto no post anterior sobre coagulação sanguínea).
Esse Fator V, vai ser chamado de Fator V Leinden,  sendo que Leinden é o nome da cidade onde foi detectada a primeira vez. Esse Fator V Leiden vai ser resistente aos efeitos da Proteína C, então o risco de se desenvolver trombose é muito grande.
Na alteração adquirida, haverá um aumento da coagubilidade do sangue, sendo causado pela liberação de tromboplastina no plasma, que ativa a via extrínseca da coagulação, acontecndo frequentemente em politraumatismos, queimaduras, cirurgias extensas, neoplasias malígnas e entre outras.
Os trombos podem ser:
  • Oclusivos: Artérias e veias menores, de pequeno calibre, que podem obstruir a luz do vaso.
  • Não-oclusivos: Artéria de grande calibre com fluxo intenso, que não obstrui a luz do vaso.
-> Os trombos são sempre aderidos à parede e possuem cabeça, corpo e cauda, e são sempre friáveis, secos e opacos.
-> Já os coágulos NÃO são aderidos à parede, são brilhantes, úmidos e elásticos.
O trombo pode sofrer calcificação, formando um flebólito, podendo ser facilmente reconhecido em uma radiografia.
O trombo também pode ser colonizado por bactérias e fungos em casos de septicemia. E, também pode ser transformar em um êmbolo caso se fragmentar e se desprender da parede do vaso.
4.EMBOLIA: Consiste na existência de um corpo sólido, líquido ou gasoso (êmbolo) transportado pelo sangue capaz de obstruir um vaso.
- Mais de 90% dos êmbolos se originam de um trombo, chamados de tromboembolia.
O trombo se desprende da parede do vaso e seus fragmentos são transportados pela circulação.
-Sólido: São formados por fragmentos de partículas, fragmentos de placas de ateromas, e trombos.
-Líquida (gordurosa): presença de lipídeos que obstruem a microcirculação, pode também ser causado por medicamentos viscosos endovenoso.
-Gasosa: pode ser causado por bolhas de gás na seringa, ou por contraturas durante o parto.
Esses embolos se dirigem à grande circulação e se alojam principalmente no cérebro, intestinos, rins, baços e membros inferiores.
5.ISQUEMIA: Significa a ausência total ou parcial de sangue nos tecidos.
A intensidade da isquemia depende do grau da obstrução (total ou parcial) vascular e pode ocorrer de forma rápida (ex. trombo) ou lenta (ex. placa  de aterosclerose).
Causas:
Diminuição da pressão de artérias e veias, acontece sempre em estado de choque.
Obstrução da luz vascular, que é a causa mais frequente de isquemia. Chamados também de causas Angiomecânicas e Angioespastícas.
  • Angiomecânicas:
    Intrínsecas: 
    Obstrução pelo lado de dentro do vaso(trombo, aterosclerose), e Extrínseca: obstrução ou compressão pelo lado de fora do vaso (edema, tumores, hematomas).
  • Angioespásticas: Causado por espasmos do endotélio muscular liso da túnica média do vaso. Causando a Angina, ocasionando uma dor muito aguda no precórdio.
Angina Estável: ocorre em pacientes que tem doenças coronarianas, geralmente após alguma atividade física intensa.
-Angina Instável: ocorrem em momentos inesperados, gerando uma forte arritmia cardíaca.
- Angina de Prinzmetal: ocorrem angioespasmos,  ou seja, espasmos insntantâneos podendo osbstruir rapidamente o vaso. Em casos de emergência, usa-se um vasodilatador (adrenérgico) ou um anticolinérgico para promover a vasodilatação rapidamente.
Resumo:
TROMBO/EMBOLO→ ISQUEMIA → ANÓXIA → REDUÇÃO DE ATP → REDUÇÃO DAS FUNÇÕES VITAIS → NECROSE.
6. INFARTO: consiste em uma aréa circunscrita de necrose tecidual causada por uma isquemia prolongada.
O infarto pode ser branco ou vermelho, conforme o aspecto do órgão.
O infarto Isquêmico (branco): ocorre uma obstrução arterial antes de chegar no órgão.
Já o infarto Hemorrágico (vermelho): ocorre no órgão propriamente dito, devido a hemorragia tem a cor vermelha.
O paciente que sofreu infarto pode apresentar manifestações gerais como febre, leucocitose e aumento no plasma de enzimas liberadas pelas células destruídas e pode também ter manifestações localizadas, como dor no precórdio e dor abdominal, por exemplo, quando ocorrerá infarto do miocárdio e infarto do intestino, tendo sinais/sintomas associados à disfunção do órgão (arrtimias, insuficiência cardíaca, paralisia cerebral..).
7. CHOQUE: consiste em uma crise aguda de insuficiencia cardiovascular, onde o coração e os vasos não são capazes de irrigar todos os tecidos do corpo com o oxigênio necessário.
- Choque Hipovolêmico:  ocorre devido a diminuição do volume de sangue, plasma e eletrólitos. Podendo ser provocado por traumatismos intensos, perda de plasma ou desidratação.
- Choque Séptico: ocorre geralmente em casos septicemia, ocasionado sobretudo por infecções de bactérias gram-negativas produtoras de endotoxinas.
- Choque Anafilático:  resulta de uma reação antígeno-anticorpo que resulta em uma reação alérgica, tendo como consequência a dilatação de um grande número de vasos, resultando na queda da Pressão arterial.
- Choque Neurogênico:  desregulação neurogênica que resulta na redução do tônus das veias e artérias, reduzindo também a PA.
- Choque Cardiogênico:  Choques causados por uma disfunção cardíaca, sendo eles um infarto agudo, arritmica ou alguma cardiopatia.
8. HEMORRAGIA: É o extravasamento de sangue após  o rompimento de um vaso, podendo ser externo ou interno.
Em casos de hemorragias, têm-se que atentar para a Hermartrose, que é o equilíbrio da quantidade de sangue presente na circulação.
Se em alguma hemorragia, houver a perda de 1/3 de sangue, acontecerá uma descompensação, o que ocasionará em uma morte extremamente rápida.

- Bogliolo, Luigi, 7. ed

NEOPLASIAS

NEOPLASIA
Neo = Novo; Plasia = formação
“Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação.”
Nos organismos multicelulares a taxa de proliferação de cada tipo celular é controlada por um sistema que permite a replicação em níveis homeostáticos.
As replicações contínuas serve para restaurar perdas celulares decorrentes do processo de envelhecimento celular, é uma atividade essencial para o organismo, porém, deve seguir um equlíbrio. Uma característica principal das neoplasias  é justamente o descontrole dessa proliferação.
A reprodução celular é fundamental e em geral existe uma correlação inversa entre a sua diferenciação e multiplicação.  Quanto mais complexo é o estado de diferenciação menor é a taxa de reprodução. Já nas neoplasias, ocorre paralelamente ao aumento do crescimento, a perda da diferenciação celular. Ou seja, as células neoplásicas perdem progressivamente as características  de diferenciação e se tornam atípicas.
A célula neoplásica sofre alteração nos seus mecanismos regulatórios de multiplicação, adquire autonomia de crescimento e se torna independente de estímulos fisiológicos.
Então, neoplasia pode ser entendida como proliferação anormal, descontrolada e autônoma (fora do controle do organismo que regulam a proliferação celular), na qual as células reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de alterações nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celular.
É importante destacar que o aparecimento de células neoplásicas indicam um novo crescimento tecidual com células modificadas geneticamente.
Do ponto de vista clínico, evolutivo e de comportamento, as neoplasias são divididas em duas categorias: MALIGNAS e BENIGNAS.
As neoplasias benignas geralmente não são letais e nem causam sérios transtornos ao hospedeiro.  As malignas, em geral, tem crescimento rápido, e muitas provocam pertubações homeostáticas graves, acabando por levar o paciente à morte.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico das neoplasias é feito por intermédio da observação de um tumor (se suas características clínicas).  São feitos exames complementares, como exames imagenológicos (radiografia, tomografia), bioquímico e histopatológico.
Para concluir, as neoplasias podem crescer no seu local de origem, dito crescimento primário ou in situ. Porém, em um desenvolvimento neoplásico maligno, observa-se um crescimento secundario, ou seja, distante do seu local de origem.




INFLAMAÇÃO

É uma reação caracterizada por reação de vasos sanguíneos, levando ao acúmulo de fluidos e leucócitos com objetivos de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos. Os participantes são parede vascular, células do vaso sanguíneo (inflamatórias), mastócitos, fibroblastos e macrófagos residentes no tecido conjuntivo, proteoglicana, fibras colágenas e elásticas e membrana basal. As alterações inflamatórias se dão por mediadores químicos. 
Inflamação aguda  
Seus três maiores componentes são: alterações do calibre e fluxo, aumento de permeabilidade e migração de leucócitos. Os seus sinais cardiais são dor, calor, rubor e tumor. O aumento da permeabilidade causado pela inflamação permite o extravazamento de um líquido rico em proteínas para o interstício.Este fato, gera o acúmulo de líquido no interstício promovendo edema (tumor). Além disso, ocorre vasodilatação a qual leva ao aumento do fluxo sanguíneo caracterizando o calor e o rubor. 


Referências:
- Patologia, Bogliolo, Luigi, 7. ed.

quarta-feira, 28 de março de 2012


Vitamina D
A gente não cansa de ouvir e ler que a receita para uma vida longa e cheia de saúde deve incluir uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividade física, sono em dia e cuca fresca. Hoje, porém, muito cientista sério acrescentaria a essa lista banhos de sol diários. Nem muito extensos nem muito curtos: bastam 15 minutos para que os raios solares ativem no organismo a produção de uma substância capaz de fortalecer os ossos, deixar as defesas em ponto de bala, preservar a massa cinzenta e garantir que o coração bata forte por anos a fio. 
Trata-se da vitamina D, uma substância que, com tantas qualidades elencadas nos tempos muito recentes, tem despertado o interesse de pesquisadores de várias áreas - de nutricionistas a bioquímicos. Só para ter uma idéia, o PubMed, biblioteca virtual da medicina, que pertence ao governo americano e armazena artigos científicos de todo o globo, registrou no ano passado mais de mil estudos sobre funções recém-descobertas dessa molécula. E ela é muito mais importante do que se desconfiava. 

Boas doses de vitamina D são, ainda, sinônimo de peito forte. Isso porque ela controla as contrações do músculo cardíaco, vitais para o bombeamento de sangue. Sem contar que, em níveis desejáveis, mantém a pressão arterial em dia. A razão é simples: inibe lá nos rins a síntese de renina, uma enzima envolvida na secreção de um hormônio que faz a pressão disparar. Por falar em hormônio, a insulina, que bota o açúcar para dentro das células, é mais uma substância que depende da ação adequada da vitamina D. "Ela estimula o pâncreas a produzi-la", diz Lígia Martini. De quebra, a vitamina torna a insulina mais sensível ao açúcar. Assim, taxas reduzidas podem estar relacionadas à síndrome metabólica, que engloba hipertensão, obesidade, colesterol ruim elevado e resistência insulínica. 
No caso do câncer, desconfia-se que a vitamina D regule genes vinculados à proliferação celular na mama, no cólon e na próstata. Esse batalhão genético se encarrega de outra missão: induzir o suicídio de células malignas, a apoptose. "A vitamina também comanda genes que inibem a angiogênese, a formação de vasos que alimentam o tumor", diz Marianna. Ou seja, age contra o câncer em várias frentes. "Em muitos casos, mulheres com câncer de mama apresentam uma dosagem deficiente de vitamina D", revela a oncologista Maria Aparecida Koike Folgueira, da USP. E talvez não seja mera coincidência. 
Fonte: Revista Saúde

O papel da Vitamina D na Hipertensão 

Existem muitas soluções naturais para pressão alta. Tem-se notado uma redução significativa da pressão arterial em pessoas quando elas tomam suplementos de Vitamina D. 
Veja que, sem um suprimento adequado de Vitamina D, um dos nossos genes (pequenas partes do  DNA) inicia uma produção excessiva da molécula chamada renina. A renina decompõe outra molécula, o angiotensinogênio (ou hipertensinogênio) em angiotensina I. Essa angiotensina I é convertida em angiotensina II por uma substância conhecida como enzima conversora da angiotensina (sigla ACE, em inglês). A resultante final - - angiotensina II - - é a "substância ruim" que (quando em excesso) causa a pressão elevada. A maioria dos anti-hipertensivos patenteados mais renomados são inibidores de ACE e bloqueadores dos receptores da angiotensina II (ARB, em inglês). 
Mas a Vitamina D faz um trabalho melhor que esses medicamentos, pois ela ataca o problema no seu nível genético mais básico. Na sua forma totalmente ativada, a Vitamina D "convence" o gene que controla a produção de renina a tornar-se menos ativo. Quando cai a produção de renina, cai a produção dos "intermediários" citados acima, e o resultado final é menos angiotensina II e pressão sangüínea mais baixa. Isso significa que uma coisa tão simples como a suplementação de Vitamina D pode tornar desnecessários os inibidores de ACE (e os bloqueadores ARB). 
Embora seja possível ocorrer uma ingestão excessiva de Vitamina D, pesquisas recentes têm reavaliado o limite máximo seguro dessa vitamina. E muitos especialistas hoje em dia concordam que esse limite é 10.000 UI diárias. 
Se você quiser tentar a abordagem do "nível ideal de Vitamina D" para reduzir sua pressão, o melhor é sempre trabalhar em conjunto com o seu médico para monitorar o nível da Vitamina D no sangue. E seja paciente: geralmente leva de dois a três meses para que mudanças significativas comecem a ocorrer, e de seis a oito meses para que a Vitamina D cause seu efeito total.  
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Fonte: Dicas de saúde do Dr. Jonathan Wright, http://www.tahoma-clinic.com/

segunda-feira, 26 de março de 2012

ESTEATOSE

esteatose hepática é uma condição do figado causada pelo acúmulo de gordura no mesmo. 

O que é esteatose hepática?



O termo hepático tem origem grega e significa fígado. Esteato é o termo que indica relação com gordura. Portanto, esteatose hepática significa literalmente fígado gorduroso ou fígado gordo. 


Esteatose hepática 
Esteatose hepática

Nosso fígado possui normalmente pequenas quantidades de gordura, que compõe cerca de 10% do seu peso. Quando o acúmulo de gordura excede esse valor, estamos diante de um fígado que está acumulando gordura dentro do seu tecido.



A ilustração ao lado mostra as diferenças entre um fígado com pouco acúmulo de gordura e um figado esteatótico. Reparem no tamanho e na coloração amarelada do fígado gorduroso. 



Há algumas décadas acreditávamos que o acúmulo de gordura no fígado era causado apenas pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas e que a presença da esteatose era necessariamente algo danoso à saúde. Atualmente sabemos que a esteatose hepática é muito comum e pode ser causada por diversas outras condições que não a ingestão crônica de álcool.



Uma esteatose hepática leve (esteatose hepática grau 1 ou 2) normalmente não causa sintomas ou complicações. O acúmulo de gordura é pequeno e não leva à inflamação do fígado.



Quanto maior e mais prolongado for o acúmulo de gordura no fígado, maiores são os riscos de lesão hepática. Quando há gordura em excesso e por muito tempo, as células do fígado podem sofrer danos, ficando inflamadas. Este quadro é chamado de esteato-hepatite ou hepatite gordurosa.  A esteato-hepatite é um quadro bem mais preocupante que a esteatose, já que cerca de 20% dos pacientes evoluem para cirrose hepática.



Portanto, a esteatose hepática é um estágio anterior ao desenvolvimento da esteato-hepatite, que como o próprio nome diz, nada mais é que uma hepatite causada por excesso de gordura. Cabe aqui salientar que nem todo paciente com esteatose hepática irá evoluir para esteato-hepatite. Na verdade, a maioria não o faz.



Causas de esteatose hepática 



Não se sabe exatamente por que alguns indivíduos desenvolvem esteatose hepática, mas algumas doenças estão claramente ligadas a este fato. Podemos citar:



- Obesidade . Mais de 70% dos pacientes com esteatose hepática são obesos. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco.



- Diabetes Mellitus. Assim como a obesidade, o diabetes tipo 2 e a resistência à insulina também estão intimamente relacionados ao acúmulo de gordura no fígado.



- Colesterol elevado . Principalmente níveis altos de triglicerídeos.



- Drogas. Várias medicações podem favorecer a esteatose, entre as mais conhecidas estão: corticoides, estrogênio, amiodarona, anti-retrovirais, Diltiazen e Tamoxifeno. Contato com alguns tipos de pesticidas também estão relacionados ao desenvolvimento de esteatose hepática.



- Desnutrição ou rápida perda de grande quantidade de peso.



- Cirurgias abdominais, principalmente "bypass gástrico", retirada de partes do intestino e até cirurgia para remoção da vesícula 


- Gravidez. 



Não é preciso ter alguma das condições citadas acima para ter esteatose hepática. Pessoas magras, saudáveis e com baixa ingestão de álcool também podem tê-la, apesar deste fato ser menos comum.



A esteatose hepática é mais comum no sexo feminino, provavelmente por ação do estrogênio. 



Sintomas da esteatose hepática



A esteatose hepática não causa sintomas. Normalmente, o diagnóstico é feito acidentalmente através de exames de imagem, como ultrassonografias ou tomografias computadorizadas solicitadas por outros motivos.



Alguns pacientes com esteatose hepática queixa-se de fadiga e sensação de peso no quadrante superior direito do abdômen. Não há evidências, entretanto, que esses sintomas estejam relacionados ao acúmulo de gordura no fígado. Há pacientes com grau avançados de esteatose que não apresentam sintoma algum.



O que diferencia o acúmulo de gordura benigno da esteatose hepática do acúmulo de gordura prejudicial da esteato hepatite é a presença de inflamação no fígado. Ambos os quadros não costumam causar sintomas. Clinicamente é impossível distingui-los.



Graus de esteatose hepática 



Geralmente é possível quantificar a quantidade de gordura acumulada no fígado através da ultrassonografia. Os laudos costumam indicar esteatose hepática grau 1 quando há pequeno acúmulo de gordura, esteatose hepática grau 2 quando há acúmulo moderado e esteatose hepática grau 3 quando há grande acúmulo de gordura no fígado.



Essa graduação não tem muito peso, uma vez que o mais importante é a presença ou não de inflamação no fígado. O paciente pode ter esteatose grau 3 e não apresentar inflamação hepática, mesmo após 20 anos de acúmulo de gordura, o que o coloca sob baixo risco de evolução para cirrose.



Tratamento da esteatose hepática



Não existe tratamento específico para esteatose. O alvo deve ser o tratamento dos fatores de risco citados acima. A fase de esteatose pode ser reversível apenas com alterações dos hábitos de vida.



A perda de peso é, talvez, a mais importante medida. Todavia, deve-se limitar a perda de peso ao máximo de 1,5 kg por semana para se evitar uma piora do quadro. A prática regular de atividade física também ajuda muito, pois diminui o colesterol e aumenta o efeito da insulina.



Em doentes com obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica pode ser uma opção.



Deve-se controlar o colesterol, o diabetes, e se possível, trocar drogas que possam estar colaborando para a esteatose.



Medicamentos como metformina (em pacientes não-diabéticos), vitamina E e C, losartan e Orlistat (xenical) apresentam resultados controversos e ainda não há uma indicação formal para o seu uso.




sábado, 25 de fevereiro de 2012

O papel dos micronutrientes no estudo da patologia


Micronutrientes
São nutrientes necessários para a manutenção do organismo, embora sejam requeridos em pequenas quantidades, de miligramas a microgramas. Fazem parte deste grupo as vitaminas e os minerais. São nutrientes essenciais e devem estar presentes na alimentação diariamente. O déficit pode provocar doenças ou disfunções e o excesso, intoxicações. Por isso, a dieta deve ser sempre equilibrada e variada.

Vitaminas

São compostos orgânicos, que não podem ser sintetizados pelo organismo. Encontram-se em pequenas quantidades na maioria dos alimentos. São essenciais para o bom funcionamento de processos fisiológicos do corpo.  São substâncias extremamente frágeis, podendo ser destruídas pelo calor, ácidos, luz e certos metais. Suas principais propriedades envolvem dois mecanismos importantes: o de coenzima (substância necessária para o funcionamento de certas enzimas que catalisam reações no organismo) e o de antioxidante (substâncias que neutralizam radicais livres).
Hipovitaminose: Carência parcial de vitaminas.
Avitaminose: Carência extrema ou total de vitaminais.
Hipervitaminose: Excesso de ingestão de vitaminas.
Pró-vitaminas: Substâncias a partir das quais, o organismo é capaz de sintetizar vitaminas. Ex: carotenos (pró-vitamina A) e esteróis (pró-vitamina D).
Complexo vitamínico: Conjunto de diversas vitaminas.

Classificação:
Vitaminas lipossolúveis: São as vitaminas A, D, E e K, solúveis em gorduras. São encontradas em alimentos essencialmente lipídicos. Necessitam da bile para sua absorção e são transportadas via circulação linfática. Podem ser armazenadas e suas funções são geralmente estruturais.
Vitaminas hidrossolúveis: São as vitaminas solúveis em água. Fazendo parte deste grupo as vitaminas do complexo B e a vitamina C. Apresentam menos problemas de absorção e transporte. São conduzidas via circulação sistêmica e excretadas pelas vias urinárias. Não podem ser armazenadas, exceto no sentido geral de saturação tecidual. As vitaminas do complexo B funcionam principalmente como coenzimas no metabolismo celular. Já a vitamina C é um agente estrutural vital e antioxidante.
Vitaminas Lipossolúveis:
    
Vitamina A:
Pode ser encontrada na forma de retinol (pré-formada), que é a sua forma natural. Sendo encontrada apenas em alimentos de origem animal e usualmente associada ás gorduras. Ou na forma de beta-caroteno (pró-vitamina A). É o precursor da vitamina A, encontrado nos alimentos de origem vegetal. 
Funções: Crescimento e desenvolvimento dos tecidos, capacidade antioxidante, funções reprodutivas, integridade dos epitélios e importante para a visão.
Carência: Queratinização das membranas de mucosas que revestem o trato respiratório, tubo digestivo e trato urinário. Queratinização da pele e do epitélio do olho. Alterações na pele, insônia, acne, pele seca com descamações, diminuição do paladar e apetite, cegueira noturna, úlceras na córnea, perda de apetite, inibição do crescimento, fadiga, anormalidades ósseas, perda de peso nos últimos 3 meses e aumenta a incidência de infecções.
Excesso: Dores nas articulações, afinamento de ossos longos, perda de cabelo e icterícia.
Fontes alimentares: Disponível em retinol no fígado, rim, nata, manteiga, leite integral, gema de ovo, queijo e peixes oleosos. Fontes de carotenos presentes na cenoura,, abobrinha, moranga, batata doce, manga, melão, mamão, pimentão vermelho, brócolis, vegetais verdes folhosos, agrião, espinafre e etc.
Necessidades diárias: 900µg RAE para homens e 700µg RAE para mulheres.

Vitamina D:
É um pré-hormônio do tipo de esterol e sua base precursora na pele humana é o lipídeo 7-deidrocolesterol. É fabricada principalmente quando há exposição do corpo ao sol.
Funções: Fundamental para a absorção de cálcio e fósforo. Ajuda no crescimento, resistência dos ossos, dos dentes, dos músculos e dos nervos.
Carência: Formação anormal dos ossos. Raquitismo  e osteomalácia.
Excesso: Hipercalemia, dor óssea, enfraquecimento e falhas no desenvolvimento e depósito de cálcio no tecido renal.
Fontes alimentares: Leite e derivados, margarinas enriquecidas, peixes gordos, ovos, levedo de cerveja e etc.
Necessidades diárias:  5 a 10mcg para homens e mulheres.

Vitamina E:
É conhecida com tocoferol. É um óleo amarelo, estável em ácidos e no calor, insolúvel em água. Oxida muito lentamente, o que lhe dá um papel importante antioxidante.
Funções: Antioxidante.
Carência: Anemia hemolítica, distúrbios neurológicos, neuropatia periférica e miopatia esquelética.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Óleos vegetais (milho, oliva e algodão), nozes, amêndoa, avelã, gérmen de trigo, abacate, aveia, batata doce, vegetais verdes e frutas.
Necessidades diárias: 15mg para homens e mulheres.
Vitamina K:
Filoquinona é o seu nome químico básico e é encontrado nas plantas. A menaquinona é sintetizada pela flora bacteriana do intestino e contribui com a metade do nosso suprimento diário.

Funções: Catalisar a síntese dos fatores de coagulação do sangue no fígado. A vitamina K produz a forma ativa de precursores, principalmente a protombina, que combina com cálcio para ajudar a produzir o efeito coagulante. É necessária para manter a saúde dos ossos.
Carência: Tendência a hemorragias.
Excesso: Dispnéia e Hiperbilirrubinemia.
Fontes alimentares: Vegetais verdes folhosos, fígado, feijão, ervilha e cenoura.
Necessidades diárias: 70 a 80mcg para homens e 60 a 65mcg para mulheres.

Vitaminas Hidrossolúveis:
Vitamina C:
Ácido instável e facilmente oxidado. Pode ser destruída pelo oxigênio, álcalis e altas temperaturas.
Funções: Antioxidante, cicatrizante, crescimento e manutenção dos tecidos corporais, incluindo matriz óssea, cartilagem, colágeno e o tecido conjuntivo.
Carência: Pontos hemorrágicos na pele e ossos, capilares fracos, articulações frágeis, dificuldade de cicatrização de feridas e sangramento de gengivas.
Excesso
Fontes alimentares: Frutas cítricas, tomate, batata inglesa, batata doce, repolho, brócolis e ouro vegetais e frutas amarelas e verdes.
Necessidades diárias: 90mg para homens e 75mg para mulheres.

Vitaminas do complexo B:
Tiamina (B1):
Hidrossolúvel e levemente estável. Absorvida por transporte ativo no duodeno.
Funções: Está envolvido na liberação de energia dos carboidratos, gorduras e álcool.
Carência: Beribéri (dor e paralisia das extremidades, alterações cardiovasculares e edema), anorexia, indigestão, constipação, atonia gástrica, secreção insuficiente de ácido clorídrico, fadiga, apatia geral, enfraquecimento do músculo cardíaco, edema, insuficiência cardíaca e dor crônica no sistema músculo-esquelético (fibromialgia).
Excesso: Pode interferir na absorção de outras vitaminas do complexo B.
Fontes alimentares: Gérmen de trigo, ervilha, levedura, cereais matinais fortificados, amendoim, fígado, batata, carne de porco e gado, fígado, grãos e leguminosas.
Necessidades diárias: 1,2mg para homens e 1,1mg para mulheres.
 
Riboflavina (B2):
É um pigmento fluorescente amarelo esverdeado que forma cristais de agulhas amarelo amarronzadas. É solúvel em água relativamente instável ao calor, mas facilmente destruída pela luz e irradiação.
Funções: Disponibiliza a energia dos alimentos, crescimento em crianças, restauração e manutenção dos tecidos.
Carência: Queilose (rachaduras nos cantos da boca), glossite (edema e vermelhidão da língua), visão turva, fotofobia, descamação da pele e dermatite seborréica.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Iogurte, leite, queijo, fígado, rim, coração, gérmen de trigo, cereais matinais vitaminados, grãos, peixes oleosos, levedura, ovos, siri, amêndoa, semente de abóbora e vegetais.
Necessidades diárias: 1,3mg para homens e 1,1mg para mulheres.
 
Niacina (B3):
A niacina (ácido nicotínico) é convertida para nicotinamida, que é solúvel em água, estável em ácido e ao calor.
Funções: Necessário para a produção de energia nas células. Está envolvida nas ações das enzimas, incluindo o metabolismo dos ácidos graxos, respiração dos tecidos e para expelir toxinas.
Carência: Fraqueza, pelagra, anorexia, indigestão, erupções na pele, confusão mental, apatia, desorientação e neurite.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Carnes magras, fígado, peixes oleosos, amendoim, cereais matinais vitaminados, leite, queijo cogumelo, ervilha, vegetais folhosos verdes, ovos, alcachofra, batata e aspargos.
Necessidades diárias: 16mg para homens e 14 mg para mulheres.
Ácido pantotênico (B5): 
É encontrado amplamente na natureza e nas diversas funções do organismo. As bactérias intestinais sintetizam quantidades consideráveis.
Funções: Transformação de energia de gorduras, proteínas e carboidratos para a produção de substâncias essenciais no corpo, incluindo hormônios e ácidos graxos.
Carência: Doenças neurológicas, cefaléia, cãibras e náuseas.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Fígado, rim, gema do ovo, leite, gérmen de trigo, amendoim, nozes, cereais integrais e abacate.
Necessidades diárias: 4 a 5mg para homens e mulheres
Piridoxina (B6):
A piridoxina é formada por três compostos químicos (piridoxamina, piridoxal, piridoxol). É encontrada em fontes naturais. Suas três formas são rapidamente absorvidas pelo intestino.
Funções: Desempenha papel no sistema nervoso central. Participa do metabolismo dos lipídeos, na estrutura da fosforilase, no transporte de aminoácidos através da membrana celular.
Carência: Anomalias do sistema nervoso central, desordens da pele, anemia, irritabilidade e convulsões.
Excesso: Ataxia e neuropatia sensorial.
Fontes alimentares: Gérmen de trigo, batata, banana, vegetais crucíferos, castanhas, nozes, peixe, abacate e semente de gergelim.
Necessidades diárias: 1,3mg para homens e 1,2 a 1,5mg para mulheres.

Biotina (B8):
A maior parte da biotina nos alimentos está presente como biocitina. É hidrolisada pela biotidinase do suco pancreático e secreções da mucosa intestinal para gerar biotina livre.
Funções: Produção de energia dos alimentos, para a síntese de gorduras e para excreção dos resíduos de proteínas.
Deficiência: Alterações cutâneas.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Gema de ovo, fígado, rim, coração, tomate, levedura, aveia, feijão, soja, nozes, alcachofra, ervilha e cogumelo.
Necessidades diárias: 15 a 70mcg para homens e mulheres.
Folato (B9): 
É conhecido com ácido fólico e é encontrado nos alimentos na forma química de ácido pteroilglutâmico. É absorvido no intestino delgado. A flora bacteriana intestinal sintetiza folato.
Funções: Age com co-enzima no metabolismo dos carboidratos. Mantém a função do sistema imunológico. Em conjunto com a vitamina B12, está presente na síntese de DNA e RNA e participa na formação e maturação de células do sangue.
Deficiência: Anemia megaloblástica, lesões de mucosas, má formação do tubo neural, problemas de crescimento, transtornos gastrointestinais e alterações na morfologia nuclear celular.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Vegetais folhosos verdes, fígado, beterraba, gérmen de trigo, careais matinais vitaminados, nozes, amendoim, grãos e leguminosas.
Necessidades diárias: 400mcg para homens e mulheres.
Cobalamina (B12):
Conhecida como vitamina B12. É um composto vermelho, cristalino, de alto peso molecular com um único átomo de cobalto no seu núcleo.
Funções: Age como co-enzima ligada ao metabolismo dos aminoácidos e à formação da porção heme da hemoglobina. Fundamental para a fabricação de DNA e RNA. Formação de células vermelhas do sangue.
Carência: Anemia perniciosa, anemia megaloblástica e distúrbios gastrointestinais.
Excesso: Não existe toxicidade conhecida.
Fontes alimentares: Produtos de origem animal, fígado, rim, carne magra, leite, ovos, queijo e leveduras.
Necessidades diárias: 2,4mcg para homens e mulheres.

   Minerais
São substâncias de origem inorgânica que fazem parte dos tecidos duros do organismo, como ossos e dentes. Também encontrados nos tecidos moles como músculos, células sangüíneas e sistema nervoso. Possuem função reguladora, contribuindo para a função osmótica, equilíbrio ácido-básico, estímulos nervosos, ritmo cardíaco e atividade metabólica.

Classificação:
Macroelementos: Elementos maiores: Cálcio, magnésio, sódio, potássio e fósforo.
Microelementos ou oligoelementos: Elementos traço: Ferro, cobre, iodo, manganês, zinco, molibdênio, cromo, selênio e flúor.
Macroelementos:
Cálcio: 
É um dos elementos mais abundantes do organismo. Está presente em 1,5 a 2% do peso corporal e em 39% dos minerais corporais. Entretanto, 99% desse mineral encontra-se nos ossos e dentes, Apenas 1% está no sangue.
Funções: Formação de ossos e dentes, coagulação sangüínea, ativação de enzimas, condução de impulsos nervosos e contração muscular.
Carência: Retardo do crescimento, dentes e ossos frágeis, raquitismo e osteoporose.
Excesso: Calcificação dos ossos e tecidos moles, comprometimento renal e prejudica a absorção do ferro.
Fontes alimentares: Leite, iogurte, queijos, peixes, gema do ovo, hortaliças verdes, gergelim e feijão.
Necessidades diárias: 1000 a 1200mg para homens e mulheres.

Magnésio:
Depois do potássio, é o segundo mineral mais abundante encontrado nos fluidos intracelulares. Encontrado nos ossos, músculos, tecidos moles e líquidos extracelulares.
Funções: Necessário para a atividade normal das enzimas e para o uso de energia. Crescimento de ossos. Fundamental para a função normal do cálcio.
Carência: Irritabilidade, função nervosa anormal, perda de apetite, náuseas, vômitos, sonolência e espasmos musculares.
Excesso: Problemas respiratórios, pressão baixa, ritmo cardíaco alterado e inibição da calcificação da calcificação óssea.
Fontes alimentares: Gérmen de trigo, nozes, damasco, tofu, água de coco, camarão, cereais integrais, soja, acelga, quiabo.
Necessidades diárias: 320 a 400mg para homens e 320mg para mulheres.


Sódio:
Representa 1% do peso corporal ou 70g para um homem adulto. É um elemento facilmente encontrado na natureza.
Funções: Equilibra os líquidos corporais, juntamente com o potássio e cloreto, manutenção do equilíbrio ácido básico, excitabilidade de músculos e controla a pressão osmótica.
Carência: Convulsões, fraqueza e letargia.
Excesso: Hipertensão, cefaléia, parada respiratória e eritema da pele.
Fontes alimentares: Sal de cozinha, carnes e produtos com base de carne, embutidos, queijos, bacon, sopa, vegetais enlatados, pão e cereais matinais.
Necessidades diárias: 500mg para homens e mulheres.

Potássio:
Cerca de 85% do potássio ingerido pela dieta é absorvido.
Funções: Manutenção do líquido intracelular, contração muscular, condução nervosa, freqüência cardíaca, produção de energia, e síntese de proteínas e ácidos nucléicos.
Carência: Cansaço, fadiga, fraqueza, dores musculares, hipotensão, vômitos e dilatação cardíaca.
Excesso: Distúrbios cardíacos, confusão mental e paralisia muscular.
Fontes alimentares: Frutas secas, frutas frescas, banana, cítricas, vegetais crus ou cozidos, vegetais verdes folhosos e batata.
Necessidades diárias: 2000mg para homens e mulheres.
Fósforo: 
É um elemento essencial.
Funções: Formação de ossos e dentes, absorção da glicose, metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos. Participa de sistemas enzimáticos.
Carência: Dor nos ossos, osteomalácia, miopatias, acidose metabólica, taquicardia e perda de memória.
Excesso: Sensação de peso nas pernas, confusão mental, hipertensão, derrame e ataque cardíaco.
Fontes alimentares: Leite, peixe, fígado, ovos e feijão.
Necessidades diárias: 700mg para homens e mulheres.
  Microelementos ou oligoelementos:

Ferro:
É reconhecido com um nutriente essencial para a vida a mais de um século. Homens adultos saudáveis possuem cerca de 3,6g de ferro corporal, enquanto as mulheres têm cerca de 2,4g.
Funções: Formação da hemoglobina, oxidação celular e participa de reações enzimáticas.
Carência: Anemia hipocrômica e macrocística, glóbulos vermelhos diminuídos, palidez, fraqueza, fadiga, falta de ar e cefaléia.
Excesso: Convulsões, náuseas, vômito, hipotensão e paladar metálico.
Fontes alimentares: Gema de ovo, fígado, carnes e vísceras de cor vermelha, leguminosas, vegetais verdes e folhosos.
Necessidades diárias: 10mg para homens e 15mg para mulheres.
Cobre:
É um constituinte normal do sangue. Maiores concentrações são encontra-se no fígado, cérebro, coração e rim.
Funções: Formação do sangue e dos ossos, liberação de energia dos alimentos, produção de melanina e faz parte da enzima antioxidante superóxido dismutase.
Carência: Leucopenia, neutropenia, desmineralização óssea e anemia hemocrômica microcítica.
Excesso: Hemorragia gastrointestinal, anemia hemolítica, icterícia, náusea e vômito.
Fontes alimentares: Frutos do mar, cereais integrais, curry, fígado e gérmen de trigo.
Necessidade diárias: 1,5 a 3mg para homens e mulheres.

Iodo:
É absorvida na forma de iodeto. Na circulação é encontrado livre e ligado à proteína, o iodo ligado predomina.
Funções: Necessário para a produção do hormônio da tireóide. Envolvido na taxa de metabolismo, crescimento e reprodução.
Carência: Perturbações no crescimento, desenvolvimento sexual e intelectual, levando ao cretinismo.
Excesso: Suprimir a atividade tireoidiana.
Fontes alimentares: Frutos do mar, como peixes, moluscos e crustáceos, leite, verduras folhosas e frutas.
Necessidades diárias: 150mcg para homens e mulheres.

Manganês: 
O manganês é absorvido no intestino delgado. O ferro e o cobalto competem pelos mesmos locais de ligação para a absorção.
Funções: É parte de diversas enzimas e estimula a atividade de muitas outras, incluindo antioxidantes e processos de produção de energia.
Carência: Dermatite, perda de peso, náusea, vômito, prejudica capacidade reprodutiva e o metabolismo dos carboidratos.
Excesso: Acumula-se no fígado e no sistema nervoso central, podendo levar a Parkinson.
Fontes alimentares: Cereais integrais, castanhas, nozes, chás, avelã, soja, tofu e vegetais verdes folhosos.
Necessidades diárias: 2,5 a 5mcg para homens e mulheres.
     

Zinco:
Encontra-se abundantemente encontrado pelo corpo e está em segundo lugar em relação ao ferro. O corpo humano possui cerca de 2 a 3g de zinco, comas as maiores concentrações no pâncreas, fígado, rins, músculos e ossos.
Funções: Necessário para a ação de enzimas, saúde do sistema imunológico, maturação sexual masculina, crescimento e formação de tecidos.
Carência: Retardo do crescimento, atraso na maturação sexual, lesões na pele, alopecia e imunodeficiências.
Excesso: Anemia, febre e distúrbios do sistema nervoso central.
Fontes alimentares: Pão integral, frutos do mar, feijão, carne magra, semente abóbora, nozes, leite, iogurte e queijo.
Necessidades diárias: 15mg para homens e 12mg para mulheres.

Molibdênio:
É encontrado em quantidades mínimas no corpo e é absorvido no estômago e intestino delgado.
Funções: Participa de varias enzimas, metabolismo do DNA e de mecanismos de excreção de ácido úrico.
Carência: Náuseas, vômitos, taquicardia e desorientação.
Excesso: Síndrome semelhante a Gota.
Fontes alimentares: Gérmen de trigo, feijão, vegetais verdes folhosos, fígado e cereais integrais.
Necessidades diárias: 75 a 250mcg para homens e mulheres.

Cromo:
Este oligoelemento está presente em concentração em nível sérico entre 0,1 a 0,2ng/l.
Funções: Atua no metabolismo da glicose e das gorduras. Possui atividade farmacológica notável a nível da tolerância da glicose nos tecidos humanos.
Carência: Intolerância à glicose, encefalopatia, neuropatia periférica e estado de hiperlipidemia.
Excesso: Dermatite idiopática e predisposição ao câncer.
Fontes alimentares: Frutos do mar, carne, cereais integrais, nozes e grãos.
Necessidades diárias: 50 a 200mcg para homens e mulheres.

Selênio:
É absorvido no trato gastrointestinal e armazenado em maior concentração no fígado e nos rins.
Funções: Parte vital do sistema antioxidante do corpo. Pode ajudar a prevenir o câncer.
Carência: Mialgia, degeneração pancreática, sensibilidade muscular e maior suscetibilidade ao câncer.
Excesso: Fadiga muscular, unhas fracas, congestão vascular, dermatite, alteração do esmalte dos dentes e vômito.
Fontes alimentares: Cereais integrais, castanha do Pará, frutos do mar, semente de girassol, carne e algas.
Necessidades diárias: 70mcg para homens e 55mcg para mulheres.

Flúor:
É um elemento natural encontrado nos solos e na água potável.
Funções: Resistência dos dentes.
Carência: Cáries dentárias.
Excesso: Lascas nos dentes.
Fontes alimentares: Água potável e alimentos processados que foram preparados ou reconstituídos com água fluoretada.
Necessidades diárias: 3 a 4mg para homens e mulheres.
  Água
Solução fundamental para a vida, o meio em que todos os processos metabólicos ocorrem, a via em que as interações acontecem, o fluxo de intercâmbio contínuo entre os meios interno-externo. Os eletrólitos conduzem a integração, a comunicação e a solidariedade necessárias para que a harmonia se faça e seja distribuída por todo o ser vivo.
A quantidade de água existente no organismo humano é mantida constante mesmo durante longos períodos da vida. Para isso, é necessário que haja um equilíbrio entre disponibilidade de água e nutrientes adequados na alimentação diária.
Distribuição da água no organismo humano:
A água constitui 70% do peso corporal
50% no LIC (líquido intra celular)
20% no LEC (líquido extra celular)


O LEC se distribui no interior dos vasos, no espaço intersticial, entre as células ou constituindo os líquidos transcelulares como líquor, líquidos sinovial, das serosas, sêmem, humor aquoso, água óssea inacessível, saliva, suco pancreático, bile, sucos intestinais e urina. O ser humano possui de 70 a 80 ml/kg de peso de sangue, sendo que 1300 a 1800 ml/ m2 de plasma.
O LIT está inteiramente nos vasos linfáticos e junto com o tecido linfóide.
A água ingerida é rapidamente absorvida. É de alta digestibilidade. Após 20 minutos de sua ingestão já se encontra no intestino.
As crianças possuem mais água corpórea do que os adultos, cerca de 80%, e o recém nascido pode chegar a ter mais água ainda. Nos jovens, o grande metabolismo energético requer também mais água para eliminar os resíduos hidrossolúveis para o exterior através do rim. O débito urinário mínimo de um adulto de 70 kg é de 500 ml, enquanto de uma criança de 7 kg é de aproximadamente 100 ml.
O organismo das crianças é mais vulnerável às variações da água, por isso elas são mais suscetíveis às circunstâncias que levam a desidratação, como diarréia, vômito ou privação da ingestão de líquidos. Pessoas obesas podem ter tão pouco quanto 25 a 30% de seu peso corpóreo em água. A margem de segurança com relação às perdas de água não são, portanto expressivas. O uso de diuréticos para provocar perda de peso reduz ainda mais a quantidade de água, colocando a pessoa em risco de vida.
A gordura corpórea é nas pessoas sadias a principal variável que influência o volume de sangue. Os magros apresentam relativamente mais sangue por quilograma de peso do que o obeso. Os idosos também possuem menor quantidade de água que os jovens, chegam a ter 40 a 50% de água em seu peso corpóreo.
Os idosos tendem a perder para o exterior soluções isotônicas além de ingerirem menor quantidade de líquidos, isso exige do organismo, para preservação da concentração iônica normal, remoção adicional de eletrólitos em relação à água.

Funções da água
1) A água é fundamental para a manutenção da homeostasia. O LIC oferece o meio na qual ocorrem os processos metabólicos celulares.
2) O LIV transporta gases, alimentos, produtos do metabolismo celular.
3) Os LTC lubrificam vários tecidos como articulações possibilitando menor atrito nos seus movimentos, as membranas serosas (pleura, peritônio, pericárdio) e são importantes nos processos digestivos, respiratórios e excretórios como soluções fundamentais para suas funções cerca de 8 litros de LIC são necessários para o processo digestivo. São excretados diariamente para o trato grastrointestinal, exercem sua função e então são reabsorvidos.
4) A água é também fundamental para a manutenção da temperatura corporal. A dinâmica dos líquidos corpóreos depende do metabolismo celular e da produção de calor. A perda desse calor é feita pela evaporação, condução, convecção, irradiação. A evaporação é o principal método usado para eliminar calor. A perda de água insensível (não-perceptível), pela pele, chega a ser de 600ml por dia. A perda sensível, pela sudorese, varia com a temperatura e umidade relativas do ar ambiente. Grande quantidade de LTC é perdida quando a temperatura ambiente é igual ou superior a 32ºC.
5) A perda de calor também é feita pela expiração. O gás expirado é umidificado pelo vapor de água, a transformação em líquido para vapor consome energia que é levada ao exterior. Dessa maneira, o organismo reduz o calor de seu meio interno. O ser humano é capaz de reduzir muito sua perda de água nas situações em que não consegue ingeri-la, entretanto, continua eliminando-a, obrigatoriamente, entre 500 a 600 ml pela diurese e de 800 a 1000ml pela perspiração insensível (pele e pulmões). A redução entre 4 a 5% da água corpórea reduz de 20 a 30% a capacidade de trabalho dos órgãos e sistemas. O limite de privação de água é em torno de 2 a 3 dias.
Fontes
Líquidos em geral (água com gás ou sem gás, bebidas dietéticas, bebidas gaseificadas, chás, leite, sucos, café e chimarrão).
Fontes nos alimentos sólidos:

95 a 99% de água: gelatina, bergamota, laranja, repolho chinês, aipo, pepino, chuchu, alface e abobrinha.
90 a 94% de água: morango, brócolis e tomate.
80 a 89% de água: clara de ovo, queijo cottage, maçã e cenoura.
60 a 79% de água: maionese de baixa caloria, pudim instantâneo, banana, camarão, bife magro, costela de porco e batata assada.
40 a 59% de água: salsicha, frango, macarrão e queijo.
20 a 39% de água: pão, bolo, queijo cheddar e mingau de aveia.
10 a 19% de água: manteiga, margarina, maionese comum e arroz cozido.
5 a 9% de água: pasta de amendoim e pipoca.
1 a 4% de água: cereais prontos para comer
 

Estimativa de necessidade
A necessidade de ingestão de água para adultos pode ser calculada em torno de 30 a 35mL por quilograma de peso por dia. Sendo no mínimo 1.500mL por dia ou 1 a 1,5mL por quilocaloria. Além disso, é importante considerar que a necessidade de água varia de acordo com os alimentos que a pessoa ingere, com a temperatura e a umidade do ambiente, com o nível de atividade física e outros fatores.

Termos usados na nutrição relacionados à água
Água Extracelular: é a água do plasma, linfa, líquido espinhal e secreções.
Água Intercelular (Intersticial): é a água entre e ao redor das células.
Água Intracelular: é a água contida dentro da célula.
Água Metabólica: é a água derivada do metabolismo do CH, PTN ou LIP.
Desidratação: perda Excessiva de água corpórea.
Edema: acúmulo anormal de líquido nos espaços intercelulares teciduais ou nas cavidades corpóreas.
Intoxicação por Água: excesso de água aumetando o volume intercelular e a diluição dos fluidos corpóreos.
Perda Insensível de Água: é a água perdida com o ar expirado pelos pulmões ou com o suor evaporado pela pele.
Perda Sensível de Água: é a água perdida com a urina e as fezes.